Adoro Cinema: Uma misteriosa doença se alastra pelo planeta, contaminando pessoas com uma velocidade impressionante, transformando-as em zumbis e aí, um paizão de família é convocado em igual rapidez pelo Governo americano (sempre eles) para salvar a humanidade. Se você começou a ler um texto sobre este título e chegou até aqui, já deve ter uma certa pré-disposição para curtir filmes sem a menor pretensão de mudar a sua vida e sim divertir. Dentro desse contexto, Guerra Mundial Z cumpre sua missão, apresentando quase duas horas de ação e suspense, protagonizadas pelo astro Brad Pitt.
Para a turma que esperava ver uma fiel adaptação da obra que o originou (porque ainda existe gente que cobra isso?) vai ser desanimador e os que esperavam ver sangue jorrando no melhor estilo gore de George Romero (A Noite dos Mortos-Vivos) podem tirar o cavalinho da chuva.
CineClick: Falta terror em Guerra Mundial Z e sobra espetáculo técnico. Como na cena em que zumbis formam uma espécie de pirâmide de mortos-vivos para ultrapassar uma muralha gigante em Jerusalém. A tecnologia é bem-vinda nestas sequências que servem para dar a dimensão da invasão e poder de destruição da horda de cadáveres ambulantes, mas não houve compensação para se criar o temor e apreensão que se espera de um filme do gênero.
CinePop: Logo de início, o diretor constrói bem sua trama, através do drama familiar e os acontecimentos na cidade, e faz com que o espectador tome interesse pela estória e fique curioso em saber o está sucedendo. Com câmeras nervosas, em meio a várias cenas de perseguições e lutas, pela sobrevivência, Foster impetra um excelente começo. E, a partir daí, usando uma narrativa muito semelhante a um jogo de vídeo game, por fazer com que o protagonista realize inúmeras missões, o filme mantém um bom ritmo, até o fim do segundo ato. Onde, perceptivelmente, existe uma grande barriga, que deixa tudo morno e sonolento. Somente, em sua conclusão final, no laboratório, acordamos novamente e continuamos a luta, ao lado de Gerry, na busca pela possível cura – esta, muito curiosa, por sinal.
Omelete: As ondas de zumbis dão conta do senso de ameaça que acompanha o filme até o fim, e ambientes escuros e luzes vermelhas dão o tom de horror. Ainda assim, por conta da exigência da classificação etária mais abrangente, Guerra Mundial Z é estranhamente higienizado. A câmera evita enquadrar ações de impacto, como uma mão decepada ou um pé-de-cabra preso na cabeça de um zumbi - tudo isso é sugerido no extracampo - e mesmo as mordidas da peste canibal, a base de todo esse gênero, aqui não causam mais do que alguns machucados.
Duração: 1h 56min
Dirigido por: Marc Forster
Com: Brad Pitt, Mireille Enos, Elyes Gabel mais
Gênero: Ficção científica , Ação , Fantasia
Nacionalidade: EUA
Uma terrível e misteriosa doença se espalha pelo mundo, transformando as pessoas em uma espécie de zumbis. A velocidade do contágio é impressionante e logo o Governo americano recruta um ex-investigador da ONU (Organização das Nações Unidas) para investigar o que pode estar acontecendo e assim salvar a humanidade, tendo em vista que as previsões são as mais catastróficas possíveis. Gerry Lane (Brad Pitt) tinha optado por dedicar mais tempo a sua esposa Karen (Mireille Enos) e as filhas, mas seu amor a pátria e o desejo de salvar sua família acabam contribuindo para que ele tope a missão. Agora, ele precisa percorrer o caminho inverso da contaminação para tentar entender as causas ou, ao menos, indentificar uma maneira de conter o contágio até que se descubra uma cura antes do apocalipse. Começa uma verdadeira corrida contra o tempo, que mostra-se cada vez mais curto, na medida que a população de humanos não para de diminuir.